Minha Casa, Minha Vida
Programa "Minha Casa, Minha Vida" libera mais 1.272 casas populares em Londrina
A gestão do prefeito Marcelo Belinati, iniciada em 2017, teve como uma de suas primeiras ações de governo partir para equacionar o alarmante déficit de moradias populares.
Havia anos que a cidade não ganhava nem novos projetos nem novas construções.
A ausência de soluções na área de habitações de interesse social, fez com que a cidade visse crescer de pouco mais de três mil ocupações verificadas em 2012, para mais de doze mil em 2016. Assim, o prefeito Marcelo Belinati incumbiu o então presidente da Companhia de Habitação de Londrina, Marcelo Cortez (atualmente é Edmilson Salles), que providenciasse soluções para este problema que afligia milhares de londrinenses.
Estas ocupações foram as responsáveis para que Londrina perdesse a principal linha de crédito imobiliário de interesse social, o FAR – Fundo de Arrendamento Residencial.
Este programa da Caixa Econômica Federal garantia que famílias de baixa renda e alto grau de vulnerabilidade social conseguissem possuir sua casa a custos bastante subsidiados. Uma diretiva do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica determinou que municípios onde houvesse ocupações ou obras paralisadas ficassem proibidos de receber recursos do FAR.
Neste cenário restaria apenas o Programa “Minha Casa, Minha Vida” com subsídios menores e uma série de exigências para o financiamento.
Até que as obras do “Residencial Flores do Campo” sejam retomadas após invasão, além de outros empreendimentos paralisados, a solução encontrada foi a de se reduzir o custo da construção e do terreno para o limite máximo de 100 mil reais, uma faixa de financiamento onde o adquirente não precisaria dar entrada e ainda teria um subsídio de quase 37 mil. Com esta possibilidade a Prefeitura de Londrina e a COHAB LD empenharam todos os esforços junto à Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades, para que fosse aprovada uma primeira leva de projetos para todo município de Londrina, inclusive seus distritos.
O resultado foi a obtenção de recursos e garantia de financiamento para novas 1.272 unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Destas, 128 apartamentos já se encontram em fase de licitação e a escolha e envio de inscritos na fila da COHAB para uma primeira fase, o Residencial Cancun, na zona norte.
Em breve haverá novos chamamentos de inscritos da Companhia para as casas e apartamentos que serão ofertados através de sorteio aos mais de 68 mil integrantes da fila da COHAB, que estejam com seus cadastros atualizados e preencham os requisitos do programa federal.